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Não passa pela cabeça de ninguém investir para perder. Não somos irracionais. Quem investe quer ganhar dinheiro. Queremos ganhar o máximo possível correndo o mínimo de risco. Neste artigo vamos mostrar-lhe 3 formas de transformar uma poupança num investimento que realmente lhe dê a ganhar dinheiro.

Poupar é diferente de investir

Os termos poupança e investimento são muitas vezes confundidos, pelo que é fundamental começarmos por fazer uma distinção:

• Poupar significa deixar de gastar hoje para poder gastar no futuro;
• Investir implica adquirir activos para obter retorno ao longo do tempo.

Desde logo percebemos uma distinção clara que nunca será demais reforçar. Para rentabilizar o seu dinheiro ou para fazer que o dinheiro “trabalhe para si” tem de o aplicar em activos que possam gerar retorno. Este retorno é medido pela valorização ao longo do tempo ou pelos rendimentos que acabarão por distribuir.

O problema é que os portugueses não gostam de assumir risco. Valorizamos muito mais não perder do que valorizamos ganhar. Não faz sentido? Talvez, mas o certo é que isso faz com que os nossos investimentos tenham pouco risco. Poupamos pouco e não temos um retorno aceitável.

Invista de olhos postos no futuro

Muitas vezes falamos de investir como jogar na bolsa. Jogar é no casino. O investimento não é um jogo, apesar de ter regras. Para investir temos de acautelar algumas preocupações:

• Conhecer os produtos que compramos;
• Conhecer os riscos destes produtos
• Ter uma estratégia de investimento com pés e cabeça, enquadrada nos nossos objectivos, perfil de risco e horizonte de investimento.

Para ganhar dinheiro temos de parar de pensar no curto prazo. Temos de pensar que temos de olhar para o futuro. Temos sempre muitos sítios onde gastar o dinheiro. As tentações de consumo são gigantes, mas se nos disciplinarmos a olhar para o longo prazo, então vamos conseguir realmente ganhar dinheiro com as poupanças. Em poucas palavras, temos de “dar tempo ao tempo”, porque nos investimentos tempo é mesmo dinheiro.

Não coloque os ovos todos no mesmo cesto!

Com alguma probabilidade já terá ouvido falar da expressão “não colocar os ovos todos no mesmo cesto”. Esta é a expressão popular para defender uma estratégia de diversificação de riscos. Se colocar todo o seu dinheiro num único produto financeiro, está a correr um grande risco de este não correr bem e ficar sem retorno do dinheiro que poupou. É impossível identificar sempre e a cada momento quais são os activos que irão valorizar, daí que se diga que existe risco. Existe risco do activo desvalorizar e existe também a possibilidade do activo aumentar de valor (por isso investimos). Como estamos sempre a falar de projecções para o futuro, o melhor mesmo é diversificar o risco.

As valorizações e as desvalorizações não acontecem de forma linear. É antes uma curva com altos e baixos. É comum existirem activos que têm uma trajectória de valorização que é pontuada por momentos de queda do valor. E o contrário também é verdade. Os momentos de desvalorização são também eles saudáveis e permitem que se criem oportunidades de reforçar os investimentos.

Quer seja profissional, quer seja um investidor não profissional, é fundamental que tenha definida uma estratégia de diversificação dos seus riscos por diversos activos. E aqui falamos não só de investir em várias acções mas também aplicar o seu dinheiro noutros sítios, como sejam as obrigações (títulos de dívida) ou as matérias-primas. É natural que com o tempo as obrigações valorizem enquanto ganham ou perdem ciclicamente valor.

Ao diversificar correctamente os seus investimentos estará a melhorar a relação entre o risco e o retorno esperado. Beneficia ainda da segurança de saber que não está dependente do desempenho de um reduzido número de activos.

Investir em conjunto pode ajudar a ganhar mais.

Uma última forma de tornar as suas poupanças num investimento rentável passa por aplicar o seu dinheiro em instrumentos de investimento colectivo. Ou seja, em vez de ir sozinho para o mercado de capitais com o seu dinheiro, investe em produtos com vários subscritores do mesmo activo. Exemplos destas aplicações são os planos poupança reforma ou os Seguros financeiros. Estes produtos são geridos por uma equipa de gestores profissionais que diversificam e gerem activamente o seu dinheiro. Através de investimentos cíclicos, regulares e de baixo valor, é possível diversificar os riscos e investir de forma descontraída (mas responsável), sempre com o objectivo de aumentar o dinheiro que tem no bolso.

Não existem segredos que lhe garantem o sucesso em todos os investimentos. No entanto, existem regras simples que poderá seguir para aumentar a probabilidade de sucesso da sua estratégia. Nesta fase, por que não conhecer as potencialidades do investimento através de Planos Poupança Reforma e as vantagens dos Seguros financeiros ?

 

Hoje em dia, um Plano Poupança Reforma (PPR) é uma das formas mais simples e mais seguras de garantir estabilidade financeira no futuro. Porquê? Porque um PPR é o instrumento financeiro que lhe permite esticar as suas poupanças ao longo da vida, tendo em vista a altura da sua reforma.

O principal objectivo deste tipo de produto financeiro é assegurar que o cliente tem acesso aos seus rendimentos no futuro, sem ficar dependente da liquidez da Segurança Social para o pagamento da sua pensão. Ou seja, o dinheiro que descontar periodicamente do seu salário para o PPR será seu e será sempre seu para sua utilização futura.

O papel de um Plano Poupança Reforma (PPR) é cada vez mais importante, principalmente se pensarmos em toda a problemática do sistema da Segurança Social (SS) e pagamento das reformas. Este tipo de aplicação é a solução que vai servir como bóia de salvamento quando chegar o dia da sua reforma pois é o que vai assegurar que consegue manter a sua qualidade de vida. E agora poderá perguntar-se “porque é que estão a partir do princípio que a minha reforma (via Segurança Social) está em perigo?”. Leia a seguir os dolorosos factos.

Porque é que as reformas já não estão asseguradas pela Segurança Social (SS)?

É simples e matemático! São cada vez menos os trabalhadores activos no mercado de trabalho, responsáveis por pagar as reformas de um número cada vez maior de pensionistas.

Deixou de haver equilíbrio entre os que pagam à Segurança Social e os que recebem da mesma.

Como o dinheiro não se multiplica por si só, a longo prazo a SS não terá a liquidez necessária para assegurar o pagamento da totalidade das reformas ao crescente número de aposentados.

Segundo dados de 2019 apresentados pela PORDATA, contamos com pouco mais de 5 milhões de contribuintes activos no mercado de trabalho  a suportar o pagamento a cerca de 3 milhões de pensionistas que se encontram a receber algum tipo de pensão da Segurança Social. Estima-se que em 2040 os pensionistas representem um terço da população portuguesa.

Veja-se factualmente o envelhecimento da população portuguesa em oposição à taxa de natalidade em 2019: neste ano a natalidade rondava apenas 8,5 nascimentos por cada mil residentes, um crescimento de 0,2% face aos períodos homólogos anteriores, enquanto que a esperança média de vida à nascença, que de acordo com os dados mais recentes é de 80,6 anos, cresce 0,3%.

Se somarmos a este desequilíbrio a percentagem crescente de jovens que escolhem iniciar a sua vida activa no estrangeiro (emigração), será praticamente impossível a Segurança Social conseguir assegurar o pagamento da totalidade das reformas a toda a população aposentada.

Se por um lado cabe-nos, enquanto cidadãos descontar para a SS, e assim o faremos enquanto formos profissionais activos a trabalhar em Portugal. Por outro, temos o direito de assegurar a nossa qualidade de vida, e é por isso que a aplicação de dinheiro num Plano Poupança Reforma (PPR) se torna tão importante.

As 3 razões que fazem de um PPR a nova bóia de salvamento dos profissionais activos

1. Permite conhecer o valor do seu rendimento no futuro

Investir num Plano Poupança Reforma (PPR) garante saber, logo à partida, o dinheiro que vai poder contar no futuro.

Poderá começar por definir o valor inicial que pretende aplicar e quanto vai querer adicionar periodicamente, bem como a periodicidade em questão. Recorra a um simulador de Plano Poupança Reforma (PPR) e analise o crescimento estimado das suas poupanças. 

2. Permite tirar proveito de benefícios fiscais

Uma das principais vantagens dos PPR são as deduções no IRS, que, mediante a idade da Pessoa Segura, podem chegar até 400€/ano. Além da questão da idade, o benefício fiscal de 20% depende dos rendimento do sujeito passivo e das deduções à colecta.

• • sujeitos com idade <35 anos podem deduzir até 400€ se aplicados durante a anuidade 2.000 € no PPR;
  • sujeitos com idades entre os 35 e 50 anos podem deduzir até 350€ desde que aplicados durante a anuidade 1.750€ no PPR;
  • sujeitos com >50 anos podem deduzir até 300€, desde que aplicados durante a anuidade 1.500€ no PPR.

 

3. Permite o resgate adiantado do dinheiro em qualquer momento

Um Plano Poupança Reforma (PPR) é uma óptima forma de poupar dinheiro para garantir um futuro mais estável financeiramente ao mesmo tempo que assegura flexibilidade, permitindo o resgate de todo ou parte do dinheiro que investiu, sem penalizações, e num qualquer momento da sua vida, que não necessariamente a reforma.

Agora que já conhece as vantagens do Plano Poupança Reforma (PPR) e todos os benefícios que este produto financeiro lhe pode trazer, aplique e assegure a sua qualidade de vida no futuro. Analise as ofertas do mercado e aposte num bom Plano Poupança Reforma (PPR) que lhe garanta uma boa taxa de rentabilidade anual, tenha em conta a flexibilidade e o possível resgate adiantado sem penalizações.

Comece já hoje a poupar dinheiro para o seu futuro com um bom Plano Poupança Reforma (PPR)!

Sabe que pode esticar o seu dinheiro?

Pôr em prática sonhos como viagens, uma casa ou um carro novo e poupar dinheiro ao mesmo tempo pode ser um desafio, mas existem várias estratégias que pode adoptar para poupar dinheiro mensalmente e quase sem dar conta.

Saiba como alcançar os seus sonhos um por um!

• Tem sonhos que quer concretizar ou objectivos de vida que movem o seu dia-a-dia?
• Sabe que precisa de colocar algum dinheiro de lado mas precisa de mais conhecimento para decidir o caminho a seguir?
• Sente-se “esmagado” com tanta oferta de produtos financeiros no mercado?
• Tomou a decisão de poupar mas tem dificuldade em saber onde deve aplicar o seu dinheiro?

Temos para si 6 estratégias que vão engordar as suas poupanças e melhorar a sua qualidade de vida. Comece em apenas 5 minutos!

1. Passe os seus objectivos de vida para o papel!

Comece por criar uma lista com os diferentes objectivos que quer alcançar na sua vida e defina os seus prazos, como num cronograma. Desta forma terá uma ideia mais abrangente do dinheiro que irá precisar para os alcançar.

Se quiser fazer esta lista de forma digital, existem várias aplicações capazes de apoiar este processo, como por exemplo a Goals on Track ou a Life Tick.

Se preferir utilizar papel e caneta, damos-lhe os 5 passos-chave que deve seguir para construir a sua lista de sonhos a realizar:

1. Defina os grandes objectivos da sua vida e organize-os por categorias, sejam eles objectivos profissionais, pessoais, familiares, etc.;
2. Pense em metas mais específicas que, em conjunto, vão permitir alcançar os vários objectivos;
3. Descreva o plano de acção para cada uma das pequenas metas;
4. Pode apoiar-se na tecnologia e criar lembretes para cada meta específica e para o cumprimento dos seus objectivos;
5. Por fim, o ponto mais importante, ponha em prática os seus planos de acção! Quer saber como? Descubra mais à frente!

 

Quer saber qual é a melhor solução de poupança para alcançar cada uma destas metas? Avance para o ponto seguinte!

 

2. Recorra a contas poupança que vão ajudar a poupar dinheiro quase sem dar conta!

Imagine que quer comprar um carro, então todos os meses o valor que estipular é retirado automaticamente da sua conta corrente e depositado na conta poupança! Sem mais preocupações.

Pode e deve recorrer a uma Conta Poupança para ir amealhando o dinheiro que precisa para o seu grande objectivo. Mas lembre-se sempre do tempo, ou melhor, do momento! Pode ser desmotivante passar a vida a poupar para este grande sonho quando o que quer mesmo é desfrutar dele o quanto antes, ao mesmo tempo que poupa, sem sentir a corda à volta do pescoço.

Um outro exemplo poderá ser a compra de uma casa! Se sempre sonhou em comprar uma casa, siga para a estratégia seguinte.

 

3. Poupe dinheiro na compra da sua casa!

Se este é outro dos seus objectivos, já pensou o que pode fazer para poupar dinheiro durante o processo?

Antes de decidir sobre qual a instituição financeira à qual vai solicitar o seu empréstimo habitação (se for este o caso), analise as várias ofertas bancárias e decida pela que for economicamente mais vantajosa. Procure uma solução que ofereça a melhor relação entre o Spread e a Euribor e um período de abate do empréstimo que torne as prestações mensais suportáveis.

Tenha em conta também que, ao contrair um empréstimo bancário para compra de uma casa, deverá contratar um Seguro de Vida Habitação. Este seguro tem a função de garantir o pagamento do dinheiro que ainda tem em dívida, em caso de morte ou numa situação de invalidez do(s) titular(es) do seguro de vida. É uma protecção muito importante, sobretudo para quem tem cônjuge e/ou dependentes e não quer que eles percam a casa por falta de pagamento.

Mas sabia que também pode poupar dinheiro no Seguro de Vida Habitação?

 

Para poupar, pode e deve subscrever o Seguro de Vida Habitação fora do banco onde fez o pedido de empréstimo. Comece por analisar as ofertas disponíveis no mercado e recorra a um Simulador de Seguro de Vida Habitação que permita conhecer, de forma imediata, tudo o que pode proteger (coberturas), bem como o valor mensal a pagar.

 

4. Garanta a sua estabilidade financeira com um Seguro de Acidentes Pessoais!

Se a sua estabilidade financeira é também uma preocupação para si, leia este conselho com muita atenção!

Ao longo do tempo, e em apenas alguns segundos, a sua vida pode sofrer uma mudança de 180º, apresentando diversos desafios com consequências gravosas. Se o seu objectivo passa também por assegurar sempre o seu equilíbrio financeiro, deve proteger-se com um Seguro de Acidentes Pessoais.

Um Seguro de Acidentes Pessoais oferece-lhe uma protecção em caso de acidente que provoque incapacidade temporária ou invalidez permanente.

Este seguro é a sua garantia de protecção caso lhe aconteça alguma situação imprevista que impossibilite manter a sua actividade profissional e, consequentemente, receber o salário devido, quer temporária ou definitivamente.

Para ter a certeza que opta pelo Seguro de Acidentes Pessoais indicado ao seu caso, conheça todas as coberturas disponíveis e peça uma simulação. Proteja-se e seja o escudo protector da sua família!

 

5. Proteja a qualidade de vida da sua família com um Seguro de Vida!

Quer tenha um empréstimo habitação, quer não tenha, um Seguro de Vida é a solução para quem se preocupa com a estabilidade financeira da sua família. Este seguro garante que a sua família tem o apoio financeiro necessário em caso de falecimento de um dos titulares do seguro.

Imagine que tem filhos dependentes e falece. Pense como será a vida deles sem o seu contributo financeiro mensal!

O principal papel de um Seguro de Vida é proteger a família em caso de falecimento ou invalidez da Pessoa Segura, através do pagamento de dívidas como as de habitação, escola dos filhos, créditos ao consumo, entre outros. Pode ser a diferença entre contar com um valor seguro de 50.000 €, por exemplo, ou de 0 euros se não tiver nenhum seguro!

Se quiser saber mais, conheça todas as coberturas disponíveis de um bom Seguro de Vida e garanta a protecção da sua família.

 

6. Assegure o seu futuro com um Plano Poupança Reforma!

A Segurança Social não pode encarar com optimismo o futuro. Vários estudos e noticias afirmam que o actual pode não ser suficiente. Pensar num Plano Poupança Reforma (PPR) é uma das formas mais viáveis de assegurar a sua estabilidade financeira no futuro e garantir a sua reforma! Sabe porquê?

Segundo as projecções do Instituto Nacional de Estatística (INE), o envelhecimento da população portuguesa só vai parar em 2049. Entre 2017 e 2080, prevê-se que o número de idosos passe de 2,1 para 2,8 milhões, o que se traduz em passar de 147 para 317 idosos por cada 100 jovens. Quanto ao número de jovens, este continuará a diminuir, passando de 1,5 para 0,9 milhões.

 

Actualmente, já temos um reduzido número de trabalhadores activos a contribuir para o pagamento das pensões de reforma de um grande número de pensionistas, situação que, segundo os valores apresentados, tende a agravar.

Posto este cenário, é pouco provável ter suficiente estabilidade financeira no futuro, tendo por base os descontos para a Segurança Social. Por esta razão é importante investir num PPR.  Poupa e ao mesmo tempo garante acesso ao seu dinheiro quando chegar a altura da reforma.

Defina o valor que pretende aplicar mensalmente com a ajuda de um e saiba de imediato como irá beneficiar desta poupança quando mais precisar.

Estas são apenas 6 estratégias para poupar e proteger-se financeiramente ao longo da sua vida, tendo em conta os diferentes momentos da sua caminhada individual ou em família.

Lembre-se, para começar a poupar para alcançar os seus sonhos ou objectivos de vida pode:

1. Criar uma lista dos objectivos que pretende alcançar com pequenas metas intermédias e os tempos para alcançar cada uma delas;
2. Recorrer a contas poupança, de forma a ir amealhando o que precisa para cada uma das pequenas metas;
3. No caso de querer comprar uma casa recorrendo a um empréstimo bancário, comparar as melhores opções do mercado e optar pelo Seguro de Vida Habitação de uma Seguradora especialista em vida, ao invés do sugerido pelo Banco;
4. Assegurar a sua estabilidade financeira com um Seguro de Acidentes Pessoais;
5. Proteger sempre a sua família com um Seguro de Vida;
6. Garantir o reforço dos seus rendimentos para o futuro com um Plano Poupança Reforma adequado a si.

Agora que já conhece estes 6 conselhos, reflicta e escolha um ou vários combinados, que em conjunto possam ajudar a fazer crescer a sua poupança.

Nunca se esqueça que prevenir é sempre melhor do que remediar, por isso poupe, proteja-se e assegure a sua estabilidade financeira e a da sua família.

O debate em torno da (in)suficiência do sistema público português de pensões tem reacendido nos media com alguma regularidade. Por ser um assunto recorrente e altamente relevante para a maioria dos cidadãos portugueses profissionalmente activos, vamos esclarecer em seguida a forma como são financiadas as reformas em Portugal e apontar fragilidades a ter em conta. No final do artigo veja quais os produtos que podem permitir pagar a reforma no valor que pretende e que fez por merecer.

O financiamento da sua reforma em apenas dois dedos de conversa

Para percebermos o actual estado do sistema público de pensões é fundamental saber como são financiadas as reformas em Portugal. Teoricamente os tipos de financiamento são apenas 2:

1. O chamado “Sistema de Repartição” em que o valor da reforma é definido à partida. Ou seja, o trabalhador ao entrar no sistema sabe à partida qual será a reforma a que terá direito, desde que cumpra com as regras pré definidas. Neste caso, o número de ano de descontos é fixo mas a pessoa poderá viver muitos e largos anos enquanto reformado com o consequente ónus/risco a recair no Estado.
2. O chamado “Sistema de Capitalização ” em que o valor da pensão  resulta do total das contribuições monetárias que o trabalhador fez ao longo da sua vida profissional que são investidas em activos cujo valor varia ao longo dos anos. Neste caso, é o contribuinte que assume o risco inerente ao retorno do investimento bem como é o contribuinte que tem de garantir que as suas poupanças são adequadas para suprir as suas necessidades financeiras na reforma.

E na prática?
Como são realmente financiadas as reformas em Portugal?

É importante falarmos sobre o esquema de repartição, porque este é um dos princípios alvo de mais debates, pela sua fragilidade. Se não vejamos, este esquema baseia-se na lógica de que são os trabalhadores no activo – através das suas contribuições para a Segurança Social – que suportam as pensões dos reformados. Opiniões à parte, num país com perfeito equilíbrio entre trabalhadores activos e reformados, o sistema teria um grande potencial para funcionar. Porém, torna-se óbvio que há uma mão cheia de “senãos” à qual nos atrevemos de designar por “Realidade crua e dura”:

A Esperança média de vida vs a Esperança média de trabalho

As pessoas já vivem muitas vezes mais anos “em modo de reforma” do que em “modo de trabalho ativo”. A explicação é simples: a medicina tem contribuído para o aumento da vida humana! Ainda bem para nós, usufruirmos mais os nossos netos e bisnetos, mas “ainda mal” para os cofres do Estado e por consequência para a nossa conta bancária que pode vir a sofrer com a insuficiência da Segurança Social.

Sabia que a esperança média de vida para os homens é de cerca de 77.6 anos e de 83.3 anos para as mulheres?

E sabia que também de acordo com a Pordata, em 1983 por cada 100 profissionais activos eram pagas 23 pensões pela Segurança Social, sendo que em 2016 esse valor subiu para brutalmente para 39.3?  Imagine o agravamento tendencial das contas públicas.

Note-se que os pensionistas aumentaram de 8.727 em 2016 para 12.298 em 2017, aumentando a despesa com as pensões de aposentação e reforma, segundo o CFPA.

A matemática é simples: se a esperança média de vida continua a aumentar, aumentam também o número de prestações da reforma e por isso o saldo financeiro da Segurança Social pode ser insuficiente para pagar a reforma que ambiciona durante o seu período de reforma.

Seniores reformados vs pais em pré-menopausa

Já deixou há muito de ser segredo que a população mundial está cada vez menos fértil e opta em simultâneo por ter filhos mais tarde e em menor número. Em Portugal começa a ser uma situação crítica.

Portugal apresenta uma das mais baixas taxas de natalidade do Mundo (1.36 crianças por cada 100 mulheres, dados do INE).

Efectivamente no nosso país nascem cada vez menos bebés. Se a tendência se mantiver, deixaremos rapidamente de ter uma força de trabalho capaz de sustentar os seus “pais” e “avós”.

A cereja no topo do bolo: reformas maiores

O valor das pensões para 2020 foi actualizado. Os aumentos oscilam entre 0,24 e 0,7 por cento. Também há novos valores para as pensões mínimas (Deco, 2020).

Meta mãos à obra: Garanta a reforma que merece

Para quem se preocupa com a sua reforma futura, a realidade é, como acima referimos:

• O valor médio das pensões subiu para mais do dobro em apenas 15 anos;
• Deparamo-nos com uma “mistura” de uma natalidade que decresce acentuadamente e de uma longevidade que aumenta;
• Consequência directa num futuro próximo: os contribuintes irão passar a receber uma reforma correspondente a uma percentagem progressivamente menor, face ao último salário que auferiam, podendo eventualmente descer aos 50% – 65% do mesmo em certas situações.

O 1º passo para garantir a reforma que merece é subscrever um PPR…já!

Quanto mais cedo na sua vida activa subscrever um PPR, mais anos de poupança garante, quando mais dela precisar. Se tem mais de 40 anos, já vai tarde, por isso apresse-se. O ideal é começar aos 30. À medida que constrói a sua carreira, vai garantindo uma reforma de sonho. É apenas justo e no fim, infelizmente necessário!

O 2º passo para usufruir de uma reforma justa é pesquisar e escolher o melhor PPR

Sugerimos que conheça os PPR com capital e taxa garantida e os PPR sem capital garantido (mas com potencial de retorno superior a longo prazo).

Procurámos deixar clara a importância de começar a poupar já hoje para a sua reforma. O melhor de tudo isto é que é possível concretizar os seus sonhos com um esforço reduzido, desde que aposte nos melhores produtos e estratégias para o seu dinheiro!

Alguma vez se questionou porque deve subscrever um PPR se ainda está longe de se reformar?

Se a idade da sua reforma parecer a meta de uma maratona de 20 anos que ainda “ontem” começou a correr ou se simplesmente… ainda nem pensa em reforma, então vale a pena ler as próximas linhas.

É bem possível que se agora pensa que “a vida são dois dias e um já passou”, a meio deste artigo mude para um estado do tipo “mais vale prevenir do que remediar”, e que talvez acredite que seja mesmo importante começar a amealhar já para o dia em que terminar a sua maratona, mesmo que hoje ainda não tenha cabelos brancos.

O PPR no início da vida profissional activa

Quase todos já ouvimos dizer que de pequenino é que se torce o pepino!

No fundo queremos aqui reforçar o benefício de enraizar bons hábitos financeiros desde o início da vida profissional, para chegar à meta da reforma com uma qualidade financeira sustentável.

Se tudo correr bem, irá viver muitos e longos anos após a reforma (a esperança média de vida à nascença já ultrapassa os 80 anos)! Por isso se descurar um bom plano financeiro agora que é jovem, poderá ressentir-se bastante no futuro e a ideia não é de todo essa. Quer viver bem, com o mínimo de preocupações monetárias!

Ao subscrever um PPR aos 30 anos estará a oferecer a si próprio 3 presentes:

1. A garantia de estabilidade financeira que vai desejar depois de árduos e dedicados 30 ou mais anos de trabalho. São 30 anos de pequenas poupanças mensais automáticas que irão salvar a sua vida!
2. A opção de independência total face à (in)suficiência futura de uma pensão de reforma oriunda da Segurança Social (cenário que actualmente ainda é gerível mas que tende a piorar ano após ano, por via dos desequilíbrios demográficos)
3. Uma poupança numa aplicação flexível que lhe permite resgatar a sua poupança antecipadamente quando mais falta fizer: imagine que fica sem emprego por longa duração! O regaste total ou parcial do seu PPR permite-lhe ter uma fonte de rendimento direta que de outra forma seria complicado.

Quando um PPR apoia “aquele momento” em que a sua vida mudou para sempre

E quando o inesperado acontece e num segundo muda o curso da sua vida? Como é que se protege financeiramente contra os novos desafios do dia-a-dia? Imagine como seria se:

• Ficasse sem trabalho e deixasse de conseguir pagar as prestações do seu crédito habitação, por exemplo.
• Ficasse numa situação de invalidez ou incapacidade permanente de trabalho resultantes de um acidente ou doença?

Agora imagine que um destes cenários ocorre numa “idade profissional” muito precoce e que, por isso, qualquer apoio que possa receber da Segurança Social (reforma antecipada) é claramente insuficiente para corresponder às exigências financeiras da sua “nova” vida?

Por ser um instrumento de poupança, o valor aplicado num Plano Poupança Reforma (PPR) pode ser resgatado antecipadamente, com ou sem penalização dependendo do motivo do resgate, de forma a conseguir apoio financeiro quando mais precisa.

É possível resgatar o montante acumulado no PPR, sem penalizações, em casos específicos de doença, para prestações de crédito habitação, numa reforma por velhice após os 60 anos e numa situação de desemprego ou de incapacidade.

Assegure a sua estabilidade financeira com um bom Plano Poupança Reforma!

Vamos então resumir as principais razões que justificam a subscrição de um PPR no início da actividade profissional, tornando-o na solução mais fácil e imediata para os problemas financeiros inesperados.

Os 4 pontos que tornam um Plano Poupança Reforma perfeito para os jovens!

1. Proteja-se das consequências do desemprego de longa duração 

Uma situação de desemprego de longa duração abala drasticamente a sua estabilidade financeira e qualidade de vida.

Conte com um (PPR) que permita o resgate antecipado livre de penalizações, seja por desemprego de longa duração do cliente ou de qualquer um dos membros do agregado familiar.

2. Assegure a sua estabilidade financeira em caso de invalidez

Os acidentes acontecem de uma forma inesperada e, por vezes, podem trazer sérias consequências permanentes.

Um bom PPR tem previsto o resgate do rendimento aplicado sem penalizações também para situações de invalidez, dando um apoio ímpar à sua capacidade financeira para cobrir as despesas de tratamento e possíveis cirurgias ou simplesmente para que as despesas do seu dia-a-dia sejam pagas.

3. Garanta o pagamento das prestações do seu crédito habitação

É possível assegurar o pagamento das prestações do seu crédito habitação com os rendimentos que possui à data no seu Plano Poupança Reforma (PPR). Se for incapaz de assegurar o pagamento do seu empréstimo habitação, o seu PPR prevê o resgate sem penalizações.

4. Garanta acesso ao seu rendimento na altura da reforma

Se quando pensa em reforma está a contar com os descontos que fez e continuará a fazer para a Segurança Social, pense outra vez. Mantendo-se o cenário demográfico vivido actualmente em Portugal, a reforma dos contribuintes mais jovens pode deixar de estar assegurada no seu futuro e um Plano Poupança Reforma (PPR) é uma excelente forma de se proteger de uma aposentação instável financeiramente.

Em suma, o Plano Poupança Reforma está pensado para apoiar financeiramente o subscritor em caso de necessidade imediata ou pós-reforma. É essa flexibilidade que o torna tão relevante e urgente. Até porque, quanto mais cedo subscrever um Plano Poupança Reforma, menor serão os valores periódicos que precisará de aplicar para garantir uma boa quantia com o passar dos anos.

Recorra a especialistas em Seguros de Reforma que ajudem a compreender qual o valor inicial que deve investir, bem como a periodicidade e montante das aplicações periódicas. Descubra também qual será o valor final do seu rendimento no término da subscrição do produto (idade de reforma).

Todos desejamos ter uma longa e saudável vida profissional, mas acima de tudo todos desejamos viver com qualidade de vida, seja em que momento e situação for. Mais vale prevenir agora a nossa saúde financeira com um PPR do que remediar depois… tarde demais!

Mais vale prevenir com um PPR do que remediar com…nada