suporte

Poupar dinheiro ao longo da vida pode não ser fácil mas não é impossível. Existem estratégias que pode seguir para tornar a poupança algo natural na sua vida, facilitando-lhe todo o trabalho e aumentando a probabilidade de ser bem-sucedido. Confira 6 estratégias para poupar dinheiro.

1. Organize um orçamento familiar mensal

O orçamento familiar é uma das grandes ferramentas que tem ao seu dispor para controlar o destino que dá ao seu dinheiro. Ao fazer um orçamento está a planear as despesas que irão ocorrer ao longo do mês, o que traz consigo um conjunto de vantagens:

1. Controla o destino que dá ao dinheiro;
2. Identifica despesas passíveis de eliminação;
3. Evita as tentações do consumo excessivo;
4. Cria a oportunidade para que se questione e para o diálogo em família;
5. Permite definir objectivos e estratégias para os atingir.

2. Constitua o seu fundo de emergência

É possível que não o saiba mas muitos problemas financeiros sérios poderiam ter sido evitados se existissem poupanças para emergências. A ausência de poupanças obriga muitas famílias a recorrer ao crédito para suprir necessidades urgentes, sejam despesas de saúde (que não foram acauteladas por Seguros de Saúde), despesas de reparação automóvel ou mesmo para precaver outras eventualidades, como o desemprego ou uma baixa prolongada.

Existem muitas despesas imprevistas mas é certo que estas despesas irão acontecer. Só não sabemos quando. Assim, é fundamental que tenha um fundo constituído para essas emergências. Muitos consultores falam da necessidade de acumular um valor equivalente a 6 meses de despesas mensais em produtos de poupança com elevada liquidez. Pode não ser fácil mas é algo prioritário.

3. Defina objectivos ambiciosos mas atingíveis

Se queremos poupar dinheiro temos de definir objectivos claros, ambiciosos mas atingíveis. Se não sabemos o nosso destino é difícil definir o caminho a seguir. Procure identificar objectivos de curto, médio e longo prazo, e se possível, defina cabazes de poupança para garantir que tem o dinheiro necessário para os financiar.

4. Negoceie

A economia de mercado e a inovação têm trazido óptimas soluções de poupança ou de corte de custos. Neste contexto, é recomendável que seja exigente e que negoceie os vários contratos que tem actualmente em vigor. Destacamos duas fontes de poupança imediata:

4.1. Poupança com créditos

Através da pesquisa e da negociação é possível reduzir significativamente os custos com os seus créditos. Seja pela transferência do crédito habitação, pela consolidação de créditos ou mesmo pela negociação das comissões bancárias. Pense sempre que no caso dos créditos a poupança mensal é multiplicada por muitos meses e vários anos.

4.2. Poupança com os Seguros

Não devemos olhar apenas para o preço mas antes para a relação entre o prémio, as exclusões e franquias. No entanto, é possível poupar dinheiro com a transferência dos seus Seguros para uma companhia mais eficiente/barata, como sendo por exemplo o caso do Seguro de Vida do Crédito Habitação (onde é possível poupar mais de 60%). Para facilitar poderá contactar um mediador da sua confiança que fará todo o trabalho por si.

5. Poupe para a reforma

Certamente que tem acompanhado a discussão pública sobre a sustentabilidade do sistema público de pensões. A evolução demográfica e outros factores estão a levar ao aumento da idade da reforma ou a penalizações para reformas antecipadas. Quer acreditemos quer não acreditemos nas projecções mais recentes, torna-se cada vez mais evidente que teremos de acumular um complemento financeiro para a reforma. Um “pé-de-meia” que lhe permita uma vida financeira mais desafogada ou mesmo que torne possível realizar os seus sonhos ou objectivos mais dispendiosos.

A pensar na necessidade de poupar para a reforma surgiram há vários anos diversos produtos financeiros para facilitar a acumulação de poupanças. Falamos dos conhecidos planos poupança reforma (PPR) ou mais recentemente os Seguros financeiros , produtos com benefícios fiscais muito interessantes e que importa conhecer.

6. Poupe a pensar nos seus filhos

Quem é pai ou mãe sabe que o será para o resto da sua vida, mesmo que o seu filho saia de casa. Assim, é comum constituir poupanças que permitam ajudar os seus filhos ou mesmo os seus netos ao longo da vida. Muitos pais têm inclusivamente produtos de poupança em que destinam o abono de família ou outros benefícios sociais para poupanças de longo prazo.

É possível poupar dinheiro. Não é fácil mas é possível. O mais difícil é definir um caminho e encontrar estratégias para poupar. O fundamental em todo o processo é que trace um plano, que seja criterioso e que tenha um programa de entregas periódicas e automáticas para um produto de poupança. Torne o processo automático e dê tempo ao tempo, para que consiga ter a liberdade financeira que todos desejam.

Artigo publicado em 30/05/2018

Mesmo que o boxe não seja um desporto da sua preferência, acredite que este é um combate decisivo que vai querer seguir! Quantos rounds serão necessários para ditar a vitória?

Enquanto espectador com interesse em poupar dinheiro, quer torça à partida pelo canto azul ou pelo vermelho, terá com certeza um objectivo claro, que poderá ser tão variado como:

• poupar para comprar uma casa,
• poupar para comprar um carro,
• poupar para dar a volta ao mundo ou
• poupar para prevenir imprevistos futuros

Seja qual for o objectivo final da sua poupança, pare e observe o combate que vai ter início! É que no momento zero, o potencial de cada “lutador” pode parecer igual. Tanto pode aplicar o seu dinheiro num Plano Poupança Reforma (PPR) como em Contas Poupança a Prazo.

Sugerimos que se foque no produto financeiro que durante os “assaltos” deste combate demonstre ser mais estável, económico e flexível. Como? Veja a seguir o perfil de cada produto “em combate”.

Apresentação do lutador do canto vermelho: As Contas Poupança a Prazo

Este lutador dispensa de muitas apresentações. os depósitos a prazo estão protegidos por um fundo de garantia até 100 mil euros, e o seu perfil é definido pela vertente de depósitos sobre os quais são pagos juros.

Muito embora os depósitos a prazo tradicionalmente oferecidos pelos bancos tenham actualmente uma rentabilidade muito reduzida, com taxas de juro próximas de 0%, os seus “adeptos” consumidores podem escolher de quanto em quanto tempo recebem os juros do valor que depositam, e já sabem que o pagamento dos mesmos é realizado consoante o tempo em que o dinheiro fica na conta: quanto mais longo for o período de depósito maior é a taxa de juro praticada.

Nem sempre sabem, contudo, que quando os juros dos depósitos vencerem, estes são tributados pelo banco à taxa de 28%, recebendo-o na conta o valor já líquido deduzido desse imposto.

Apresentação do lutador do canto azul: Os Planos Poupança Reforma (PPR)

Um PPR apresenta-se rapidamente ao público (e tal como o seu nome indica) como solução para substituir ou complementar uma pensão de reforma da Segurança Social. Mas é muito mais que isso, é um produto de investimento a médio/longo prazo com garantia de reembolso de capital de rendimento fixo.

Agora reflicta:

• Alguma vez pensou na sua reforma?
• Sabe com que idade se vai reformar?

Se tem menos de 35 anos provavelmente ainda vive na ilusão de que a sua reforma demorará muito a chegar e, como tudo na vida: devagar se vai ao longe! Então para quê ter um PPR?

Recorde novamente os seus objectivos de poupança (alguns dos quais podemos ter listado no início deste artigo) e antes de fazer a sua aposta, experimente auscultar o mercado em apenas 2 minutos. Faça uma pesquisa online em meios digitais credíveis e verá que pelos motivos menos positivos, é cada vez mais comum ler sobre o tema “reforma” e de quão instável financeiramente será o futuro pós-reforma de todos os trabalhadores actualmente activos.

Para além do “previsto” da Segurança Social, cada trabalhador activo deverá contar com o que amealhou ao longo da sua vida.

Se a sua aposta tende para o lutador mais “conhecido” no mercado (contas poupança a prazo), tome agora um passo atrás de reflexão e siga o “combate” até ao fim!

O combate entre as contas poupança a prazo e os Planos Poupança Reforma em apenas 4 rounds!

1º Round: Flexibilidade no Resgate total do rendimento aplicado

Independente do seu objectivo de poupança ser de médio ou longo prazo. Se quer poupar também para fazer frente a uma situação futura financeira vulnerável, saiba que com um Plano Poupança Reforma o cliente e/ou o seu agregado familiar pode resgatar o valor aplicado até à data na sua totalidade, sem penalização em caso de:

• Desemprego de longo prazo, tanto para o titular como para o cônjuge (caso seja casado);
• Situações de morte, invalidez temporária ou permanente do cliente;
• Incapacidade de pagamento das suas despesas de crédito habitação (caso tenha contraído algum).

O PPR age de forma semelhante a um Seguro de Vida, que promete proteger imediatamente e sem quaisquer penalizações, a sua estabilidade financeira bem como a da sua família (neste último directamente, caso o cliente subscritor faleça).

Por sua vez, ao aplicar o seu dinheiro numa Conta Poupança a Prazo, terá de respeitar o período de tempo acordado com o seu banco, incorrendo em fortes penalizações caso pretenda fazer o resgate antecipado. Para esta solução não existem excepções à regra e, caso esteja com a “corda no pescoço”, este é um rendimento com o qual não poderá contar, durante o período contratado.

Veredicto: O vencedor do 1º round é o Plano Poupança Reforma

2º Round: Melhor Taxa de Rentabilidade a longo prazo

Numa altura em que a rentabilidade a longo prazo oferecida pela banca ao subscrever uma Conta Poupança a Prazo é quase invisível a olho nú, escolher este tipo de produto de investimento é a escolha menos acertada, sobretudo se tiver em mente o resultado do 1º round (flexibilidade no resgate do montante investido).

Contrariamente, ao subscrever um Plano Poupança Reforma (PPR), o rendimento aplicado estará sujeito a taxas de rentabilidade superiores, características deste tipo de produto de poupança de longo prazo (com uma flexibilidade favorável já que pode ser facilmente isenta de penalizações).

Veredicto: O vencedor do 2º round é o Plano Poupança Reforma

3º Round: Benefícios Fiscais

Sabia que uma conta poupança a prazo não oferece quaisquer benefícios fiscais? Pelo contrário, o PPR permite dedução à colecta do seu IRS em 20%. Vamos explicar-lhe em detalhe:

De acordo com o artigo 21^o do Estatuto dos Benefícios Fiscais, 20% das entregas efectuadas em PPR são dedutíveis à colecta de IRS. O valor entra na rubrica de despesas com imóveis, lares, saúde e educação. Estes benefícios são aplicáveis desde que o dinheiro entregue no PPR permaneça no mínimo 5 anos (excepto em caso de morte), com um limite máximo dependente da idade do cliente (com referência a 1 de Janeiro).
Para analisar as variações por idade sugerimos que consulte a tabela seguinte ou mais informação sobre as condições de um PPR neste link

Idade do sujeito passivo	% dos Prémios	Limite máximo por sujeito passivo	Entrega por
Inferior a 35 anos	20%	400 €	2000 €
Entre 35 e 50 anos		350 €	1.750 €
Superior a 50 anos		300 €	1.500

 

Este benefício fiscal aplica-se a todos os clientes independente do escalão de rendimento colectável. Consulte a tabela seguinte:

Escalao de rendimento colectável	Limite
> 0 – 7.091 €	Sem limite
> 7.091 € – 80.640 €	1.000 € + [(2.500 € – 1.000 €) x ((Valor do último escalão – Rendimento colectável) / (Valor do último escalão – Valor do primeiro escalão))]
> 80.640 €	1.000 €

 

Veredicto: O vencedor do 3º round é o Plano Poupança Reforma

4º Round: Taxas de imposto

Deixámos para último as taxas de imposto aplicadas ao rendimento final da aplicação.

Enquanto que na maioria das Contas Poupança a Prazo a taxa de imposto aplicada ao rendimento é superior a 21%, o PPR dá KO ao seu adversário com taxas que variam entre 8% aos 21.5%, constituindo assim uma clara vantagem face a outros produtos de investimento.

Veredicto por KO no 4º round: O Plano Poupança Reforma

O vencedor do combate com um KO vitorioso é o PPR!

A partir de agora, se ao pensar em poupar dinheiro imaginar um porquinho mealheiro a engordar ao longo do tempo, então é porque para si a taxa de rentabilidade é importante, assim como a estabilidade do Produto financeiro a longo termo.

Se além da imagem do mealheiro ainda imagina poder parti-lo num qualquer momento inesperado altamente negativo para si (e/ou seu agregado familiar), então valoriza, e bem, a flexibilidade em resgatar as suas poupanças, quando delas mais precisar, mesmo que precocemente face ao seu objectivo inicial.

Se considerar que um PPR poderá ser vantajoso para si, então antes de decidir pelos vários Produtos de Poupança Reforma existentes no mercado (nomeadamente da banca vs seguradoras) promova pequenos combates “one 2 one”, recorrendo a comparadores e a  Simuladores de PPR. Descubra qual será o seu rendimento final com base no valor inicial que pretende investir e na periodicidade e montante das prestações.

No fim, o mercado financeiro estará sempre em constante “luta” com novos e (pouco) diferentes soluções de poupança. Mas com a leitura deste artigo passou a saber, “sem sombra de dúvidas”, com o que pode contar e em que tipo de produtos deve investir o seu dinheiro de forma segura, estável e flexível.

Votos de boas poupanças!

Ao pesquisar por alternativas de investimento talvez já se tenha cruzado com a sigla ICAE. Assustamo-nos logo quando vemos siglas ou outros estrangeirismos que nos cheiram logo a problemas. Tendemos a afastar-nos, pelo desconhecimento que traz associado o receio, especialmente quando falamos do investimento do dinheiro que tanto nos custou a ganhar. Neste artigo vamos falar-lhe dos ICAE, das suas potencialidades e dos riscos que lhe estão associados, enquadrando estas aplicações financeiras na sua estratégia de investimento.

ICAE – O que é?

Um ICAE é um Seguro Financeiro do Ramo Vida. ICAE é a sigla para Instrumento de Captação de Aforro Estruturado. Da interpretação desta sigla destaca-se logo:

• Instrumento – Uma aplicação financeira;
• Captação de Aforro – O objectivo é captar a poupança das famílias e rentabilizá-la;
• Estruturado – Existe uma “estrutura” que determina o valor da aplicação financeira, nomeadamente o valor de um determinado indexante, cabaz de acções ou outro activo.

Na prática, podemos olhar para estes produtos como uma forma jurídica de oferecer uma aplicação financeira para as suas poupanças . Esta aplicação tem um conjunto de semelhanças com outros produtos ditos tradicionais, que abaixo detalharemos.

Forma de constituição dos ICAE

Os ICAE podem ser criados sob a forma de depósitos a prazo (conferindo as garantias tradicionais, como sendo a decorrente do Fundo de Garantia de Depósitos ), sob a forma de Seguros financeiros ou sobre outras formas. Para o propósito deste artigo abordaremos as formas mais tradicionais, como sejam os Seguros financeiros.

Qual o risco de investir em ICAE

O risco do investimento nestes instrumentos de captação de aforro é dependente da forma de constituição que referimos anteriormente, bem como dos produtos financeiros que compõem a estrutura.

Podemos ter três tipologias de garantia de capital, que, de forma imediata permitem uma triagem pelo perfil de risco dos aforradores:

1. Produtos de capital garantido

Existe uma garantia explícita do capital que é investido, garantia que é tipicamente dada na maturidade do produto. Se falarmos de ICAE sob a forma de depósitos a prazo existe a referida garantia do Fundo de Garantia de Depósitos. Se falarmos de outros produtos, como os Seguros financeiros, a garantia é dada pela instituição que comercializa o produto. Em caso de desvalorização do investimento cabe à companhia de Seguros repor a diferença.

2. Produtos sem garantia de capital

Os produtos sem capital garantido são típicos produtos de investimento cujo valor está unicamente dependente da evolução do preço de um conjunto de activos que compõem a estrutura. Existe o risco de perda parcial ou total do capital mas a expectativa de retorno é também superior.

3. Produtos com capital parcialmente garantido

Esta modalidade é uma situação intermédia das duas anteriores. Confere uma garantia de parte do capital mas permite assumir um pouco mais de risco para obter um retorno superior. Um produto para investidores com um perfil menos avesso ao risco.

Quando falamos de produtos financeiros é importante nunca esquecer que existe uma relação directa e imediata entre o risco potencial e o retorno esperado. Esperar ter elevados níveis de retorno sem assumir qualquer risco é uma utopia. É importante também ter presente que o risco é algo positivo e que deve ser gerido para permitir ter um maior nível de retorno, mas sempre em alinhamento com a tolerância de risco do aforrador.

Como enquadrar os ICAE na sua carteira de investimento?

Ditam as regras da prudência que devemos ter uma estratégia de investimento assente em 3 pilares:

• Enquadrar o horizonte de investimento recomendado com as nossas necessidades de liquidez, tendo em consideração que quanto maior o risco maior deverá ser o prazo;
• Assumir uma gestão de riscos que alinhe o risco da carteira com o nosso perfil de risco;
• Diversificar os seus riscos de modo a melhorar a relação entre o risco que suporta e o retorno esperado.

Tendo em consideração estes três pilares percebemos que os ICAE podem ser adequados a todo o tipo de investidores. Neste contexto, deverá conhecer em detalhe o produto antes de o subscrever (se tiver dúvidas sugerimos que consulte o seu mediador de Seguros) e combinar diversos produtos de modo a obter o melhor de cada um.

Os ICAE são produtos financeiros com potencialidades que deverá conhecer de modo a poder tirar melhor partido da inovação financeira. Sugerimos que estude os documentos de suporte ao produto e que contacte a seguradora ou o seu mediador.

Os PPR ou Planos Poupança Reforma são dos produtos de poupança ou de investimento mais populares em Portugal. Infelizmente cresceram em aceitação mais por proporcionarem benefícios fiscais do que pelas restantes características que os tornam uma aplicação financeira verdadeiramente distintiva. Neste artigo vamos dar-lhe a conhecer as principais características dos PPR e mostrar porque os PPR podem ser ideais para a sua poupança.

O que são os PPR’s?

Como o próprio nome indica, um PPR é um produto ou aplicação financeira destinada à acumulação de uma poupança para a reforma. Apesar de ser um produto pensado para a reforma, não se destina em exclusivo a esse fim. Na realidade, pode ser subscrito com diferentes intuitos mas os seus grandes benefícios são mais sentidos em caso de aplicações em prazos mais alargados.

Sabia que o PPR é um dos produtos financeiros mais interessantes para o investimento no longo prazo?

Um PPR é um produto de investimento colectivo que agrega numa mesma plataforma o interesse de inúmeros aforradores que procuram assim rentabilizar o seu dinheiro. Estes produtos podem ter capital e taxa de retorno garantidos ou podem ser produtos cujo valor depende da evolução de um conjunto de activos financeiros (com risco de perda de parte ou da totalidade do capital).

Para quem se destinam os PPR?

Como referido anteriormente, os PPR podem ter dois perfis distintos. A generalidade dos portugueses prefere os produtos com capital e taxa garantida, dada a sua natural aversão ao risco. No entanto, tratando-se de investimentos para o longo prazo, pode ser interessante subscrever produtos sem capital garantido, assumindo riscos na expectativa de obter níveis de retorno mais interessantes. Por exemplo, para um investimento de €100 todos os meses durante 20 anos, o total da sua poupança será de:

• €29.480 se obtiver um retorno anual de 2%;
• €46.204 se obtiver um retorno anual de 6%.

De notar que as noções de risco e de retorno andam sempre de mãos dadas. Se não queremos risco temos de aceitar que iremos ter taxas de retorno mais reduzidas do que se assumirmos riscos. Neste caso hipotético observamos uma diferença de mais de €16.700 entre os dois cenários. No seu caso concreto, sugerimos que visite a página do website de reforma da Real Vida  que permitirá que tire as suas conclusões e defina a sua estratégia.

Investir através de um PPR permite diversificar os seus riscos

O investimento através de aplicações de investimento colectivo tem um grande benefício que deve ser considerado. Ao comprar unidades de participação num PPR está automaticamente a diversificar os seus riscos por muitos produtos e investimentos distintos. Na prática, um PPR investe o seu dinheiro num conjunto diverso de activos financeiros com diferentes características. O valor da sua poupança irá depender do desempenho de todos estes activos. Quando uns preços sobem outros descem, levando ao máximo a expressão popular de “não colocar os ovos todos no mesmo cesto”

Os PPR são geridos por uma equipa profissional

Nem todas as pessoas têm o conhecimento ou a paciência para gerir o dinheiro e os riscos de uma carteira de investimento. Assim, ao subscrever um PPR está a confiar a gestão do seu dinheiro a uma equipa de profissionais cuja função consiste em gerir riscos e escolher as melhores alternativas de investimento a todo o momento. Assim, é fundamental que seja criterioso com a gestora que escolhe, daí ser recomendável que conheça as diferenças entre companhias de Seguros e bancos.

Os PPR têm benefícios fiscais muito interessantes

O grande factor distintivo dos Planos Poupança Reforma é o seu enquadramento fiscal muito favorável, nomeadamente:

1. Na subscrição, conferindo benefícios na declaração de IRS que dependem do escalão de imposto do aforrador;
2. No resgate, com taxas de imposto decrescentes com a duração da aplicação e sempre inferiores às taxas aplicadas a produtos alternativos.

Como tirar melhor partido dos PPR e poupar dinheiro?

Os investimentos para o longo prazo caracterizam-se por serem mais intangíveis. Ou seja, estamos a investir para prazos muito alargados pelo que a tentação para desistir ou deixar de contribuir para o PPR é muito grande. Facilmente encontramos diversas alternativas para gastar o nosso dinheiro nas mais variadas coisas. Deste modo, se quer aumentar a probabilidade de ter sucesso no seu esforço de poupança deverá:

1. Definir um objectivo de poupança;
2. Identificar espaço no seu orçamento familiar para destinar a esta poupança;
3. Escolher um PPR adequado ao seu perfil de risco e aos seus objectivos;
4. Subscrever um programa de entregas periódicas e automáticas.
5. Dar tempo ao tempo e confiar no seu gestor.

Não é fácil poupar dinheiro todos os meses mas existem motivos graves pelos quais poderemos esperar que a Segurança Social não estará cá para financiar em pleno as nossas reformas . Torna-se fundamental que considere a poupança para a reforma como uma prioridade e que acredite que o seu esforço irá compensar no futuro. O próximo passo consiste em conhecer o PPR da Real Vida e começar a poupar para a reforma. Rapidamente que o tempo não espera por si.

Seguros e investimento costumam ser dois conceitos que não são relacionados. Podemos ser tentados a olhar para os Seguros como custos que não têm um retorno financeiro. No entanto, os Seguros financeiros podem revelar-se como óptimas aplicações financeiras. Neste artigo vamos mostrar-lhe como é possível transformar um simples Seguro num investimento para a vida.

Porque não conseguimos poupar sem parar?

Ao gerirmos o nosso orçamento familiar vamos ter de tomar opções sobre onde gastar o nosso rendimento. Nesse sentido temos duas possibilidades: gastamos e conseguimos poupar dinheiro (gastando menos do que recebemos) ou gastamos e ainda temos de pedir um crédito (quando gastamos mais dinheiro do que o nosso rendimento). Esta decisão de consumo traz consigo alguns desafios, nomeadamente:

• Criação de tentações de consumo – Existem diversas estratégias de marketing mais ou menos agressivas que nos levam a querer consumir sempre mais. São-nos criadas ilusões. Fazem-nos sonhar com um estilo de vida que não é comportável no nosso orçamento. Passamos a querer aproveitar o momento sem considerar, muitas vezes, as consequências das nossas decisões.
• Confronto entre o curto e o longo prazo – As decisões de consumo têm consequências em diferentes alturas da nossa vida. As tentações de curto prazo implicam com a emoção e com os sentimentos. Vivemos o presente de forma muito mais sensorial pois as consequências são mais tangíveis. O longo prazo é distante no tempo. Achamos que temos sempre tempo para poupar e adiamos as decisões mais incómodas.
• Dinheiro disponível é dinheiro gasto – Muitas famílias deixam as suas poupanças “paradas” na sua conta à ordem e queimam dinheiro. É pior que ter o dinheiro debaixo do colchão. Outras aplicam o dinheiro em produtos com elevada liquidez, o que as torna muito permeáveis às tentações de consumo. Na prática, se temos uma dificuldade e se temos o dinheiro disponível… vamos usar o dinheiro e acabar com a nossa poupança. Resgatamos o dinheiro antes do tempo e por vezes com penalizações.

Crie hábitos de poupança para conseguir atingir os seus objectivos

As tentações de consumo e uma pior gestão das contas bancárias fazem com que seja mais difícil manter o esforço de poupança. Aliás, temos referido uma estratégia de poupança em 3 etapas:

1. Identificação de um produto de poupança isolado da conta à ordem;
2. Identificação de um valor disponível para poupar todos os meses;
3. Realização de uma transferência automática para aquele produto de poupança.

Os melhores investimentos duram uma vida

Se queremos conseguir poupar dinheiro temos de criar hábitos e de ter uma estratégia com pés e cabeça e com programas de entregas periódicas. Esta estratégia permite beneficiar do efeito dos juros compostos – receber juros sobre os juros já recebidos, numa estratégia que se reforça todos os meses – e reduzir o sacrifício ou o esforço de poupança mensal.

Neste artigo vamos reforçar a importância de duas estratégias ou objectivos:

• Investir para o futuro dos seus filhos;
• Investir para a sua reforma.

Invista para o futuro dos seus filhos

Todos os pais se preocupam com o futuro dos seus filhos. É comum subscrever produtos de poupança que permitam acumular algum património que possa assegurar o futuro financeiros dos filhos, seja para financiar a universidade, dar uma entrada para uma casa ou comprar o primeiro carro.

A estratégia destas famílias passa por fazer entregas programadas em produtos de poupança que costumam ser isentos de risco (veja como transformar uma poupança num investimento rentável). Aliás, muitas famílias aproveitam o valor do abono de família ou outro rendimento equivalente bem como as épocas festivas para destinar a estas contas de poupança.

Para perceber o potencial do aforro para a vida pense que se começar uma poupança mensal de €50 quando o seu filho nascer quando este atingir 18 anos terá um valor poupado de €13.000 a €15.000 (se considerar uma taxa de retorno de 2% ou 4% respectivamente). Esta poupança só será possível recorrendo a produtos financeiros com maior eficiência fiscal, como sendo os Seguros financeiros .

Dica: Subscreva um Seguro financeiro e destine parte dos presentes de aniversário e de Natal para reforçar a poupança do seu filho.

Invista para a sua reforma

Outra forma de transformar um Seguro financeiro num investimento para a vida passa por começar já hoje a pensar na sua reforma. Pode não ser um tema sexy mas é preciso começar a pensar já hoje nele. Quais os seus objectivos enquanto reformado? Qual a sua reforma? Quanto terá de poupar para a reforma?

Aquelas e outras questões são fundamentais para que perceba que com alguma probabilidade a Segurança Social não estará cá para suprir todas as suas necessidades financeiras na reforma. Deste modo, a melhor forma de conseguir assegurar a sua segurança financeira consiste em começar um programa de entregas automáticas, num produto adequado ao seu perfil de risco.

Comece já hoje a pensar na sua reforma!

Os Seguros podem ser um aliado importante ao longo da sua vida. Os Seguros financeiros conferem a segurança financeira que permite olhar para o futuro com maior optimismo e com mais conforto. Podem ser inclusivamente um parceiro de investimento para toda a sua vida. Se quer começar já hoje a poupar dinheiro mas não sabe como, sugerimos que consulte as dicas que lhe permitirão poupar mais de €1.500 todos os anos em apenas 15 minutos. Depois poderá ter espaço no orçamento para iniciar os seus investimentos.

Dada a importância crescente dos Seguros na vida das famílias em Portugal é fundamental que consiga tirar o maior partido da relação com a sua seguradora. Deixamos de seguida algumas dicas para uma relação que não se foque apenas no preço, mas no valor acrescentado.

 

Conheça as suas necessidades

Para que consiga ter uma melhor experiência no mundo dos Seguros é fundamental que saiba o que precisa e o que quer. Existem inúmeros Seguros e cada Seguro tem as suas características e potencialidades. Até numa mesma categoria de Seguro existem produtos muito distintos. Assim, pode acontecer que esteja a pagar por coberturas que não valoriza ao passo que não tem algumas coberturas que poderá considerar como essencial.

Sabia que é muito provável que esteja a atirar dinheiro ao lixo com coberturas de Seguros que não precisa para nada?

 

Conheça as suas apólices

Depois de saber quais as suas necessidades é fundamental que saiba quais as apólices que tem actualmente em vigor bem como as companhias de Seguros com quem trabalha. Nesta análise irá constatar não só que pode ter Seguros que não precisa como ainda ter Seguros duplicados. Não se esqueça que por vezes tem contratados alguns Seguros que não sabia, como no caso específico da utilização de cartões de crédito.

Outra dica importante, não só na fase de diagnóstico como também ao longo da vida dos contratos, é a necessidade de guardar as suas apólices num local acessível e revisitar as coberturas com alguma periodicidade. Muitas vezes temos um sinistro que é coberto por um Seguro e não sabemos.

 

Conheça a oferta disponível

Depois de saber as suas necessidades e as suas apólices actuais deverá conhecer a oferta disponível no mercado. Aqui sugerimos duas estratégias que podem ser complementares:

• Procure seguradoras especialistas – Existem seguradoras que são especialistas em determinados ramos. Estas companhias devem ser escolhidas nesses ramos pois com grande probabilidade têm coberturas mais adequadas (já reparou que muitas vezes paga demasiadas coberturas num mesmo pacote que parece que apenas existem para cobrar um valor superior?) e preços mais competitivos.
• Centralize os restantes Seguros numa única companhia – Existem diversos sistemas de venda cruzada que possibilitam que ao centralizar os seus Seguros numa mesma companhia possa usufruir de descontos progressivos em toda a sua carteira de Seguros.

 

No negociar é que está o ganho!

Temos de perder a vergonha ou a inércia e ganhar o hábito de negociar os preços dos serviços que contratamos. Já por diversas vezes referimos os benefícios de negociar os seus contratos e com isso obter grandes poupanças todos os meses. No caso concreto dos Seguros devemos fazer consultas regulares à companhia ou ao mediador para conseguirmos baixar os preços.

Ao aproximar-se da data de renovação da apólice peça uma revisão do preço que paga. Com grande probabilidade poderá receber um desconto comercial de retenção de cliente – é mais barato reter o cliente do que conquistar um novo.

 

Seja fiel à companhia de Seguros

Os clientes mais antigos têm de ser mimados pelas Seguradoras. Se mantém uma relação longa com a sua seguradora, lute pelos seus interesses. Faça valer essa longevidade e melhore as condições actuais. Criar um bom histórico tem um conjunto de vantagens, nomeadamente:

• Possibilidade de redução do prémio que paga com atribuição de descontos comerciais;
• Manutenção das características dos seus produtos;
• Conhecimento do histórico de sinistralidade com benefício para clientes com reduzida sinistralidade;
• No caso concreto dos Seguros de Saúde e Seguros de Vida , o tempo é inimigo das mudanças na medida em que aumenta a probabilidade de doenças e outras maleitas que possam gerar exclusões ou agravamentos de prémios.

 

Avalie a possibilidade de ter um mediador

Uma última ideia que ainda não é generalizada em Portugal passa por recorrer com regularidade aos serviços de um mediador de Seguros de confiança. Os mediadores de Seguros são profissionais que dedicam a sua vida a encontrar as melhores soluções de Seguros para os seus clientes.

Ao terem tempo e competências testadas para se dedicarem à procura da melhor oferta do mercado e das soluções disponíveis, e ao conhecer todas as especificidades dos vários ramos dos Seguros, conseguem adequar a oferta de mercado, possibilitando uma melhor relação entre o custo e as coberturas que tem. Adicionalmente, em caso de sinistro, a maioria dos mediadores oferece o seu apoio e aconselhamento na resolução do sinistro o que melhora certamente a sua experiência. Fica mais descansado e melhor servido.

Deixámos um conjunto de estratégias que permite que maximize a sua relação comercial com a companhia de Seguros, melhorando a sua experiência ao mesmo tempo que poupa dinheiro todos os meses. Já pensou no que vai fazer ao dinheiro todo que acumulou? Por que não conhecer o potencial dos Seguros financeiros ?

Poupar para a reforma não costuma ser uma das grandes prioridades das famílias portuguesas. Já é difícil que o rendimento chegue ao final do mês quanto mais poupar. E poupar para tão longo prazo costuma ser habitual na sociedade portuguesa. No entanto, deixamos-lhe alguns motivos pelos quais deverá começar já hoje a amealhar para a sua reforma.

Poupar porque tem de ser!

O primeiro motivo pelo qual deverá começar já hoje a poupar para a sua reforma é a necessidade. As alterações demográficas (maior esperança média de vida ou menor taxa de natalidade) e a evolução da economia são dois factores muito importantes:

Aumento da idade da reforma:

O factor de sustentabilidade aplicado na fórmula de cálculo das reformas está a traduzir-se no aumento da idade da reforma. Este aumento deverá continuar a verificar-se, com a consequente necessidade de trabalhar mais anos para ter a reforma com que estava a contar.

Redução do valor da reforma:

Os últimos estudos conhecidos apontam para uma redução expressiva das reformas dentro de alguns anos. Em alguns casos, estima-se que o valor das reformas seja até 50%-65% do valor do último salário. Consciente desta diferença, a melhor solução é começar já a reduzir custos e a encontrar alternativas que lhe permitam compensar por si a diferença de rendimento.

Poupar para realizar os seus sonhos

Os reformados do futuro serão muito diferentes dos reformados actuais. Reformados com maiores qualificações e com melhor saúde têm um conjunto mais vasto de interesses. Interesses que com alguma probabilidade, serão mais dispendiosos. Assim, se considerarmos que nos reformamos para ter tempo para concretizar os nossos objectivos – quaisquer que estes sejam – é natural que queiramos e precisemos de assegurar as condições financeiras que nos permitam concretizar estes mesmos objectivos.

Para conseguirmos realizar os nossos sonhos primeiro temos de os identificar. De seguida, temos de saber quanto é que vão custar. Por fim, temos de poupar dinheiro e assumir as rédeas da nossa vida financeira e não contar totalmente com as reformas do sistema público de pensões. Vai depender de nós termos dinheiro para realizar esses sonhos.

Os últimos estudos conhecidos apontam para uma redução expressiva das reformas dentro de alguns anos. Em alguns casos, estima-se que o valor das reformas seja até 50%-65% do valor do último salário.

Poupar para pagar as suas despesas de saúde

A esperança média de vida está a aumentar todos os anos. Sendo uma óptima notícia é também sinónimo de aumento de despesas. Com o aumento da idade surgem complicações de saúde que têm um custo também ele crescente. Deste modo, caso não queira estar apenas dependente do Serviço Nacional de Saúde, deverá reforçar as suas poupanças e eventualmente subscrever um Seguro de saúde.

Poupar porque é possível

É comum pensarmos que é impossível poupar dinheiro. Talvez seja difícil, mas é provável que encontremos espaço no orçamento familiar para cortar custos. É certo que teremos de nos ajustar. Que teremos de mudar alguns hábitos e seguir algumas estratégias práticas. Mas defendemos que é possível poupar dinheiro desde que mudemos os nossos hábitos e comportamentos. Para tal é fundamental que consideremos a real (e urgente) necessidade de poupar para a reforma .

Poupar hoje é mais fácil do que poupar amanhã

Poupar costuma ser difícil porque temos de o fazer hoje. É fácil definir planos para começar dentro de uns meses. O problema é quando chega a data em que somos chamados a actuar. Aí a tentação será para voltar a adiar. Mas queremos que tenha a consciência de que quanto mais cedo começar a poupar:

• Menor o esforço exigido e melhores os resultados – Nos investimentos, tempo é dinheiro. Ao investir mais cedo irá beneficiar mais cedo do efeito dos juros compostos. Irá ter mais tempo para poupar e mais tempo para manter o dinheiro investido. Logo, o montante a aplicar hoje será menor do que o montante a aplicar dentro de uns anos, para o mesmo objectivo. Simplesmente é mais fácil atingir os seus objectivos;
• Menor o risco que corre (ou que tem de correr) – Ao aplicar o seu dinheiro com um horizonte temporal de investimento mais longo tem mais tempo para que a sua estratégia surta efeito. Poderá investir em activos com mais risco e mesmo que momentaneamente tenha desvalorizações à sua carteira, o tempo acabará por compensar o seu esforço.

Quando falamos de poupança um dos grandes “segredos” consiste em criar hábitos que se reforcem com o tempo. Para criar hábitos temos de actuar. Temos de passar à acção. Começar por pouco e ir evoluindo, não só no montante, mas também no risco que assumimos nas nossas poupanças. Quanto mais cedo começarmos maior a probabilidade de acumularmos património que nos permita atingir os nossos objectivos.

 

Quer começar a poupar dinheiro para constituir o seu “pé-de-meia” e não sabe por onde começar? Acha que é possível cortar custos ou já fomos ao “osso” e não há por onde cortar? Neste artigo vamos falar-lhe de estratégias que poderá usar para reduzir os seus custos mensais. O melhor é que o esforço é reduzido e o retorno é muito expressivo.

Poupar dinheiro nos seus Seguros

Ninguém tem obrigação de perceber o funcionamento do sector dos Seguros e de como nós podemos proteger ou ganhar dinheiro com eles. Neste sentido, felizmente que existem especialistas para nos recomendarem as melhores soluções. Estes especialistas são os Mediadores de Seguros e com grande probabilidade conhece algum em quem confia (se precisar de ajuda para encontrar consulte a lista de mediadores certificados). Assim sendo, pense neles quando quiser poupar dinheiro com a sua carteira de Seguros:

1. Perceber quais as coberturas de Seguros que precisa – Neste caso, falamos de Seguros que tem actualmente e outros que pode vir a precisar. Existem Seguros obrigatórios e Seguros que são facultativos, mas que têm um grande valor acrescentado (como os Seguros de Saúde ou Seguros de Acidentes Pessoais ).
2. Recolha todas as suas apólices – As apólices são os documentos oficiais que referem as coberturas que tem, as exclusões e o prémio que paga, entre outros.
3. Contacte um Mediador de Seguros – Conhecendo as suas necessidades de Seguro e na posse das apólices em vigor, estará em condições de ter o aconselhamento mais adequado para conseguir melhorar a relação entre o preço que paga e as coberturas que terá. Para poder comparar diferentes realidades, tenha em sua posse as apólices. É muito comum melhorar as coberturas e mesmo assim conseguir reduzir o preço. Alertamos para o facto de ser mais vantajoso analisar a sua carteira como um todo pois poderá ter descontos de venda cruzada que compensam bastante.
4. Actualize os Seguros – Depois de receber as propostas do seu mediador bastará tratar de todos os documentos necessários para a mudança. Não se preocupe que para além das simulações, o mediador trata de todas as burocracias e garante que tudo irá correr conforme o acordado.

Sugestão: Poupe até 600€ por ano, com a transferência do Seguro de Vida Crédito Habitação para a Real Vida Seguros. 

Poupar dinheiro nos créditos

É comum termos vários créditos contratados em diferentes momentos da nossa vida, cada qual para a sua finalidade. Falamos do crédito habitação, do crédito automóvel ou mesmo dos créditos de curto prazo. É comum termos vários créditos contratados em diferentes momentos da nossa vida e cujas características podem estar já desajustadas. Aproveite a oportunidade para melhorar os seus créditos. Assim, porque não avaliar:

1. Transferência do seu crédito habitação;
2. Consolidação de créditos;
3. Renegociar os créditos com a actual instituição financeira.

Sugestão: Poupe centenas de euros todos os meses com uma correcta gestão da sua carteira de créditos. 

Poupar nos serviços utilitários

A despesa com a electricidade, o gás e a água são despesas que chegam a pesar bastante em muitos orçamentos familiares. Neste contexto, algumas dicas poderão ajudá-lo a poupar muito dinheiro todos os meses:

1. Se recebe abono de família saiba que tem acesso automático à tarifa social, tarifa que lhe possibilita poupar no valor das facturas de electricidade e gás;
2. Avalie a atractividade de juntar o serviço de electricidade e gás num mesmo operador e com isso beneficiar das campanhas em vigor. Tenha em atenção que os descontos praticados variam bastante de companhia para companhia, nomeadamente no que toca ao desconto sobre o consumo, sobre o termo fixo ou sobre ambos.
3. A tarifa de água costuma ser ajustada ao número de membros do seu agregado familiar. Famílias com um agregado maior podem ver o seu escalão reduzido, bastando que para tal se desloque ao operador e comprove o número (com o seu IRS ou declaração da junta de freguesia, por exemplo).

Poupar nas telecomunicações

A concorrência nas telecomunicações faz-se sentir especialmente quando o cliente se encontra perto ou mesmo fora do período de fidelização. Neste caso é relativamente fácil poupar, o valor equivalente, de 1 a 3 mensalidades, simplesmente negociando uma re-fidelização. Não aceite a primeira proposta que lhe apresentam. Procure alternativas e informe-se da oferta da concorrência para ter mais argumentos negociais.

No que toca às telecomunicações existem já comparadores online que permitem comparar em poucos segundos a oferta dos vários operadores e perceber se está a ser enganado. Não se esqueça, contudo, que o seu pacote de telecomunicações deve estar enquadrado com as suas necessidades.

Poupar dinheiro na saúde

Uma dica adicional que pode permitir uma grande poupança todos os anos consiste na contratação de um bom Seguro de Saúde . Com a subida das taxas moderadoras e comparando-as com as franquias da generalidade dos Seguros de saúde, a opção pelos Seguros torna-se cada vez mais interessante. Não só garante os serviços de saúde com a qualidade que deseja (reduzindo os tempos de espera para marcação e realização de consultas e exames, por exemplo) como pode evitar despesas muito avultadas.

É possível poupar dinheiro. Conseguimos reduzir muitas das nossas despesas do dia-a-dia, mesmo que achemos que é impossível. Nunca se esqueça de que quando falamos da negociação o não está sempre garantido. Devemos insistir, procurar informação, negociar e depois usufruir das poupanças. Talvez aplicar a poupança num produto financeiro como um PPR ou um Seguro Financeiro, que permitem também obter um retorno e poupar dinheiro nos impostos.